Não tenho questões: os seres humanos poderemos enamorarnos de robôs, no entanto isso não nos diz nada de máquinas, no entanto de nós mesmos e de nossa imensa know-how de adorar. Agora, necessitamos amar um humanóide? A indústria de robôs sexuais dos aperfeiçoa a cada dia, tentando fazer com que não só sirvam como instrumentos da vontade, mas como sujeitos com os quais interagir e socializar, ou melhor, capazes de ter qualquer coisa parelho com uma relação.
Tão próxima a nós é por causa de essa situação que aflorou no recente debate no Parlamento Europeu sobre a inteligência artificial. Infelizmente, a iniciativa começou por buscar um nome para essas máquinas inteligentes que nos acompanham neste momento. Por alguma estranha desculpa, foi rejeitada “robô”, e sugeriu nada menos do que “pessoas eletrônicas”. Mas, o adjetivo “eletrônica” nos fala apenas de uma qualidade; o substancial, como seu respectivo nome aponta, descobre-se em substantivo.
Falar de “pessoas eletrônicas” nos leva a uma perigosa analogia, porque, pela essência, os robôs são muito diferentes dos humanos. É como se nós decidirmos chamar os cães “pessoas caninas”. Ficaríamos reconhecendo lado de seu cão, no entanto identificaríamos ao mesmo tempo a tua natureza idêntico à nossa.
Os robôs não são nossos parecidos, por mais que se pareçam ainda mais para nós. Ser pessoa significa ter autonomia, pretenção, vontade, consciência e um monte de coisas mais. Ter liberdade não significa estar programado. Quando Sartre escreveu que a tragédia da vida humana é que estamos condenados à autonomia, queria manifestar que não estamos programados.
O livre arbítrio, a nossa independência, nos constitui como seres humanos e ao mesmo tempo faz-nos responsáveis pelos nossos atos. Com todas as nossas limitações sociais, culturais e cognitivas, somos livres pra optar como enfrentamos a existência e pra tomar nossas decisões éticas. Quando a cegonha emigra não resolve emigrar, simplesmente está programado pra fazer isto: o instinto faz ocasionalmente de software animal. O instinto não opta, obedece.
Deste modo, todos nos lembramos dos incríveis versos de Alberti: “enganou-Se a pomba, se estava enganado; acreditou-se que o norte era o sul”, etc., a Sua potência literária está em que a mera ideia de que o instinto animal se engane, -desprograme-se, por portanto dizê – lo, significa uma batida brutal em as leis do posicionamento animal: os pombos, simplesmente, não é o caso.
- a origem da espécie humana, reescrito
- 2012 Shelby GT350[editar]
- quarenta e quatro Vida em Vênus
- Euratom 15:08 dez ago 2007 (CEST)
os robôs acontece alguma coisa parecido, daí que não possam ser julgados como responsáveis por causa de seus atos. E mesmo que cheguem a escolher entre algumas opções, tudo estará de acordo com uma programação feita por seres humanos ou, no futuro, por outras máquinas. A vontade e o intuito estão intimamente relacionadas com isso. Um carro sem motorista podes pôr em jogo seus algoritmos pra colar um travão que prejudique os passageiros, ou, pelo contrário, atropelar um pedestre, pra impedir o traço para os ocupantes do carro. O que não queremos nunca será o acusarem de ter intenção de atropelar um pedestre propositadamente.
Não vejo como os familiares de uma pessoa que morreu graças a do cálculo de um algoritmo podem sentir-se ressarcidos se colocasse entre grades da máquina e não ao fabricante ou a empresa comercializadora. O que expressar da consciência.